Como todos os anos era para estarmos com nossas mães celebrando este dia. Um almoço em família, a troca de abraços, carinhos, presentes e o mais importante: estar juntos. Mas este ano não é possível. Pelo contrário, a maior prova de carinho e de amor a nossas mães é estar distantes. É abraçar de longe, é desejar felicidades à distância. Mas pensando bem, ainda podemos fazer isto. Isso porque muitos não podem fazer tais gestos. Muitas mães perderam seus filhos ou estão com eles em um respirador artificial, ou o contrario pode estar acontecendo, podem haver filhos que perderam suas mães ou estas estão indisponíveis lutando pela vida em um leito de hospital.
É para estes filhos e para estas mães que hoje elevo a Deus minhas preces! Peço para cada um de vocês as graças e as bençãos de Deus. E certos da força desta oração e deste meu pedido, confiante na misericórdia de Deus para conosco faço este poema e que você, ao ouvir estes versos possa, fechar os olhos e trazer em sua mente a imagem de sua mãe, esteja ela onde estiver. Lembre o seu sorriso, do seu olhar, do balançar dos seus cabelos ou de outro detalhe que certamente você traz na memória. E com esta imagem acompanhe as palavras destes versos como forma de agradecimento à esta pessoa que lhe deu a vida.
MÃE
Não há verbo,
Não há adjetivos,
E nem substantivos...
O verbo pegou delírio
Os adjetivos não possuem qualitativos suficientes
Os substantivos não são capazes
De expressar sua essência e seu amor.
Ele é inominável...
Inexplicável...
Só você é capaz de viver esse amor
Sem precisar dizer,
Sem justificar,
Sem rodeios.
É parte de teu ser,
Essência de tua concepção.
E eu?!
Devo-lhe minha vida.
Obrigado, minha mãe.
Sua benção, mamãe.
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